Terceira Onda

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terceira onda do feminismo começou no início da década de 1990, como uma resposta às supostas falhas da segunda onda, e também como uma retaliação a iniciativas e movimentos criados pela segunda onda. O feminismo da terceira onda visa desafiar ou evitar aquilo que vê como as definições essencialistas da feminilidade feitas pela segunda onda que colocaria ênfase demais nas experiências das mulheres brancas de classe média-alta e é a percepção de que as mulheres são de “muitas cores, etnias, nacionalidades, religiões, e origens culturais “.

Uma interpretação pós-estruturalista do gênero e da sexualidade é central à maior parte da ideologia da terceira onda. As feministas da terceira onda frequentemente enfatizam a “micropolítica”, e desafiam os paradigmas da segunda onda sobre o que é e o que não é bom para as mulheres. A terceira onda teve sua origem no meio da década de 1980; líderes feministas com raízes na segunda onda, como Gloria Anzaldua, bell hooks, Cherrie Moraga, Audre Lorde, Maxine Hong Kingston, e diversas outras feministas negras, procuraram negociar um espaço dentro da esfera feminista para a consideração de subjetividades relacionadas à raça.

Esta onda do feminismo expande os temas feministas para incluir um grupo diversificado de mulheres com um conjunto de identidades variadas. Rebecca Walker cunhou o termo “terceira onda do feminismo” em um ensaio de 1992.Tem sido proposto que Walker tornou-se um símbolo do foco da terceira na onda no queer e mulheres não-brancas. Feministas da terceira onda ampliaram seus objetivos, com foco em ideias como a teoria queer, e abolindo expectativas e estereótipos baseados em gêneros.

Ao contrário da posição unificada das feministas da segunda onda sobre as mulheres na pornografia, trabalho sexual e prostituição, feministas da terceira onda são bastante ambíguas e divididas sobre estes temas (guerras sexuais feministas).Outro debate é causado pelo chamado feminismo da diferença, cujo importante expoente é a psicóloga Carol Gilligan, quem defende que há importantes diferenças entre os sexos, enquanto outras vertentes creem não haver diferenças inerentes entre homens e mulheres, defendendo que os papéis atribuídos a cada gênero instauram socialmente a diferença.[13]

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